As irmandades da fala
Caminho de ouro do nosso progresso
A constituiçom da Escola do Insinho Galego –em adiante Escola de Ensino Galego-, na Corunha de 1923, nom seria possível sem o viçoso movimento em prol da defesa, exaltaçom e fomento da língua que articularia o soberanismo galego durante o primeiro terço do século passado, graças à inciativa de Antom Vilar Ponte.
O 18 de maio de 1916 funda-se na cidade herculina a primeira Irmandade dos amigos da Fala no local da Academia Galega. Nesta iniciativa participariam por volta de vinte pessoas, entre as que se encontravam Manuel Lugrís Freire, Florencio Vaamonde Lores, Uxío Carré Aldao, Lois Porteiro Garea, Micaela Chao Macinheira, Ramom Vilar Ponte e Francisco Tettamancy, entre outros.
De carácter aberto e horizontal
Umha maré assemblear
Umha maré assemblear, de carácter aberto e horizontal, que encheria de esperança e galeguidade os coraçons de centos de pessoas em vinte e oito vilas e cidades do País, ademais dos grupos instituídos no resto da península e de além mar, chegando a ter por volta de 700 pessoas afiliadas.
Uma maré de Amigos da Fala que faria um trabalho integral no processo de construçom nacional: no âmbito informativo, com o boletim A Nosa Terra; no editorial, com Nós, Lar ou Céltiga; no dramatúrgico, com a criaçom do Conservatorio Nacional de Arte Galega e a Escola Dramática Galega; no musical, com o orfeonismo e os coros; no académico, graças ao think tank do Seminário de Estudos Galegos; no político, com a instituiçom do Partido Galeguista e, aliás, no educativo, com a citada Escola de Ensino Galego, entre outras iniciativas, como realizaçom prática da nova escola galega que estava ainda a germolar em sintonia com as tendências educativas internacionais do Movimento da Escola Nova e da Instituiçom Livre de Ensinança.
Frases célebres
a ialma da nosa terra;
a redención de Galicia
nos seus acentos latexa.
Pobo que o seu verbo esquece
é traidor á natureza;
como irmáns todos falemos
a nobre fala gallega.
Queres saber mais?
O percurso das Irmandades
Queres saber mais sobre o percurso das Irmandades da Fala ao longo da história?
A seguir podes ver o magnífico vídeo produzido pola revista digital Vinte, com guiom de Antón Varela e voz em off de Lucía Aldao.